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UM PASSO DE CADA VEZ, UMA LUTA DE CADA VEZ
Nos últimos anos, a comunidade de Piquiá de Baixo, Açailândia (MA), tem dado passos importantes rumo ao reassentamento de 312 famílias. Na tarde do último sábado (18), os moradores se reuniram em assembleia ordinária para tratar de vários pontos, entre eles o andamento do projeto executivo para o início das obras de construção do novo bairro e a eleição e posse da nova diretoria executiva da Associação de Moradores de Piquiá de Baixo (ACMP), para o biênio 2017 e 2018.
Os assessores técnicos da Usina CTAH explicaram que o projeto executivo e o orçamento atualizado já foram concluídos e estão sob análise da Caixa Econômica Federal (CEF). Finalizada essa primeira etapa o que falta para o início das obras? Segundo a arquiteta Adriana Martins, resolver três pendências. “Uma delas é que estamos esperando a Caixa aprovar o que a gente já entregou, para assinar o novo contrato que será referente à obra. A segunda é um documento formalizando o aporte de R$ 20 mil por unidade habitacional, que a Fundação Vale deve repassar para a construção. E a terceira e última coisa é o trabalho social, falta algumas atividades para finalizar essa etapa pré obra”.
Há possibilidade de que as obras sejam iniciadas antes da liberação de recursos pela CEF. “A gente acha importante começar a fazer alguma coisa no terreno, por isso estamos verificando com a diretoria (da ACMP) uma forma de iniciar a construção pela sede da Associação e do Clube de Mães, que são pouco maiores do que uma casa, com dinheiro que a Associação tem em caixa. Já vai servir de local de apoio para a obra”, esclarece Wagner Mourão, que compõe a assessoria técnica da Usina. Ele completa animado: “o pessoal diz que está ansioso para começar as obras, eu estou ansioso para terminar, para tomar café na casa das pessoas. Serão 312 cafés que vamos tomar e com bolinho”.
Além dos informes da Usina e do cronograma de trabalhos para o primeiro semestre, houve a deliberação e aprovação da prestação de contas do ano de 2016 da diretoria atual, bem como a eleição de uma nova. Composta por Edvard Dantas Cardeal (presidente), Francisca Sousa Silva (vice-presidente), Elisângela (primeira secretária), Flávia Nascimento (segunda secretária), Ivan Gonçalves dos Santos (primeiro tesoureiro) e Joselma Alves de Oliveira (segunda tesoureira), além de três membros para o Conselho Fiscal, a chapa única “Piquiá da Conquista” foi eleita por unanimidade pelos presentes na assembleia.
Foi realizada também uma segunda votação. Nesse caso, para a substituição de um membro da Comissão de Representantes do Empreendimento (CRE), inapto a compor a comissão, por não fazer mais parte da lista de moradores com direito ao reassentamento. A CRE juntamente a Comissão de Acompanhamento da Obra (CAO) são exigências da Caixa Econômica Federal no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida, ao qual o projeto de reassentamento de Piquiá está inserido.
Por Idayane Ferreira